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Obesidade em adolescentes está relacionada a perda auditiva

segunda-feira, outubro 14, 2013

http://www.port.hear-it.org/Obesidade-em-adolescentes-esta-relacionada-a-perda-auditiva


Adolescentes obesos são mais suceptíveis a desenvolver perda auditiva do que adolescentes não obesos.

Ficar obeso, na adolescência, pode aumentar duas vêzes mais a possibilidade de desenvolver perda auditiva,em baixa frequência,conforme um estudo realizado pelo Centro Acadêmico Universitário, da Colúmbia, Estados Unidos(Columbia University's Medical Center).

Os resultados do estudo revelaram que 15,16% dos jovens adolescentes obesos, com o índice de massa corporal (IMC) acima de 95 percentuais, têm experimentado perda auditiva sensorial.Em compação, apenas 7,89% dos  adolescentes não obesos sofrem de perda auditiva.

“Esse é o primeiro documento que mostra que a obesidade está associada a perda auditiva em adolescentes”, afirmou o líder responsável pela pesquisa, Anil K. Lawani, MD., Professor e vice-presidente da pesquisa do Departamento de Otorrinolaringologia/Cabeça & Cirurgia de Pescoço da Universidade de Colúmbia.

Necessidade de exame de audição com regularidade

Visto que esta pesquisa mostrou como lesões precoces, no ouvido interno, podem levar a perda auditiva, assim como jovens adolescentes podem tornar-se em adulto obeso, Lalwani sugere que se faça exames de audição, com regularidade.

Uma vez que pesquisas feitas anteriormente  descobriram que 80% dos adolescentes com perda auditiva não sabiam ter dificuldade de perda auditiva, é aconselhável que adolescentes obesos façam exame de audição com reularidade, pois desse modo eles podem ser tratados apropriadamente para evitar problemas cognitivos e comportamentais,” disse Lawani.

Sobre o estudo

Lalwani e seus colegas analisaram dados da revista National Health and Nutrition Examination Survey realizada pela National Center for Health Statistics of the Centers for Disease Control and Prevention em 2005 e 2006.

O estudo contou com 1.500 adolescentes na idade de 12 a 19 anos, os quais responderam perguntas relacionadas a histórico clínico pessoal e familiar, tipo de medicamento que eles tomaram, se eles ou alguém  que conheciam era fumante, sbre fatores socioeconômicos e históricos de exposição a ruídos.

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